sábado, 18 de maio de 2013
Como funcionaria a operação para fraudar leite em Ibirubá, segundo o MP
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Com nova denúncia do Ministério Público Estadual, já são 14 pessoas acusadas por adulteração de leite com presença de água, ureia e formol
Os produtores
Egon Bender: entregaria notas falsas a pedido dos transportadores, simulando ter vendido mais leite. Receberia o pagamento da indústria e repartiria com o grupo.
Senald Wachter: entregaria leite já adulterado aos transportadores sem o conhecimento do grupo. Com o risco de alterar a fórmula, teria sido excluído do esquema.
Os transportadores
João Cristiano Pranke Marx: seria um dos líderes do esquema e dono da Crisma Transportes, receberia o leite cru e preencheria a nota fiscal com uma quantidade maior. A diferença seria coberta com água e ureia. Seria quem recolhia o dinheiro dos produtores e dividiria com a quadrilha.
Angelica Caponi Marx: sócia de João Cristiano na Crisma Transportes, ajudaria na articulação da fraude.
Alexandre Caponi (irmão de Angelica), Arcídio Cavalli e Cleomar Canal: sócios da empresa Três C Transportes. Além da distribuição de leite adulterado, teriam adicionado a mistura nos tanques dos caminhões.
Paulo Cesar Chiesa: sócio da Transportadora Irmãos Chiesa. Seria um dos líderes do esquema, dando ordens para a operação e compra e venda de ureia, e prepararia a mistura nos caminhões.
No posto de resfriamento
Rosilei Geller: funcionária de um posto no município de Selbach, avisaria os caminhoneiros da presença de fiscais.
Natalia Junges: funcionária de uma cooperativa paranaense, falsificaria notas fiscais, aumentando a quantidade de leite recebida.
Daniel Riet Villanova: seria um dos líderes do esquema, era técnico de uma cooperativa paranaense no Rio Grande do Sul e deixaria de fazer a análise do leite que chegava adulterado. Receberia pagamento de até R$ 3,5 mil por mês para facilitar o esquema.
Na propriedade
João Irio Marx: armazenaria a ureia com formol e a água nos fundos da sua casa, em Ibirubá, onde seria feita a mistura. É pai de João Cristiano.
Na indústria
O leite chegaria com documentos falsificados e as indústrias não fariam os testes que a lei determina. A partir de outubro de 2012, o leite adulterado passou a ser enviado para uma cooperativa paranaense, que vendia somente naquele Estado, não no Rio Grande do Sul. Antes dessa data, o leite adulterado era entregue à indústria Mu-mu.
Fonte ZH
Postado por WM Internet
as 08:29
e tem
4 comentarios >
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Esse blog fez-me lembrar o falecido Leonardo. Gostei das matérias, continuem assim :)
Muito vergonhoso isso, será que a família dessas pessoas sabiam disso? Será que apoiavam? Fica a dúvida, mas pessoas assim não tem carater,não são seres humanos, a ganancia fala mais alto. Tudo que vem fáfil vai fácil ainda mais prejudicando e pondo em risco a saúde das crianças e de toda a população. Esperamos justíça e teria que colocar a foto dessa quadrilha para que todos vejam.
Alguém sabe qto.Q era a produção de leitão em tapera e região antes da fraude ser descoberta, no mínimo ira baixar uns 20 % após a descoberta desse crime.
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