Duas investigadas, Rosilei Geller e Natália Junges, foram ouvidas e liberadas.
Treze mandados de busca e apreensão foram cumpridos nesta quarta-feira
Seis suspeitos seguem presos preventivamente após operação policial realizada nesta quarta-feira para coibir um esquema de adulteração de leite na metade norte do Estado. De acordo com o Ministério Público (MP), João Cristiano Pranke Marx, Angélica Caponi Marx, João Irio Marx, Alexandre Caponi e Daniel Riet Villanova, foram detidos nas cidades de Ibirubá, Selbach e Tapera e encaminhados ao Presídio Estadual de Espumoso. Leandro Vicenzi, de Guaporé, foi levado ao Presídio Estadual da cidade.
Durante o cumprimento de 13 mandados de busca e apreensão nesta quarta, também foram recolhidos diversos caminhões utilizados no transporte do leite, cerca de 60 sacos de ureia, R$ 100 mil em dinheiro, uma régua com a fórmula utilizada para medir a mistura adicionada ao leite, revólveres e pistolas, soda cáustica, corantes, coagulantes líquidos e emulsão para obtenção de consistência. O conteúdo dos depoimentos não foi revelado. Um empresário do setor de transporte de leite, que não teve o nome revelado, não foi encontrado durante a operação e é considerada foragido.
O promotor Mauro Rockembach revelou que durante a investigação o grupo foi monitorado por interceptações telefônicas. A investigação flagrou um dos investigados orientando por telefone um empregado a separar “o leite da guachaiada”, referindo-se aos filhos, antes de fazer a mistura. “Ouso dizer que esse crime é mais grave que o tráfico de drogas, pois o traficante vende para quem quer comprar o tóxico. Na adulteração do leite, o produto é entregue ao consumidor, que não tem nenhum conhecimento prévio sobre a situação desse produto”, disse o promotor.
A investigação, comandada pela Promotoria de Justiça Especializada Criminal, em conjunto com a de Direito do Consumidor e o Ministério da Agricultura, identificou cinco empresas de transporte de leite suspeitas de adulterarem o material antes de entregá-lo às indústrias.
Pelas investigações, depois de pegar o leite com os produtores, os atravessadores adicionariam ureia no leite, a fim de mascararem a adição de água de poço no alimento. Análises identificaram a presença de formol, que mesmo depois dos processos de pasteurização continua no produto final.
Fonte ZEROHORA / CORREIODOPOVO
Postado por WM Internet
as 00:27
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