Quem acompanhou os jornais nos últimos dias, ficou estarrecido com o homicídio que aconteceu perto daqui, em Tres Passos. O pequeno Bernardo, de 11 anos, foi vítima de pessoas que deveriam supostamente estar cuidando-o, protegendo-o, orientando-o: sua madrasta e seu pai.
Os especialistas apontam falhas no sistema de proteção à infância no caso Bernardo. E fica no ar a denúncia de Márcia Herbertz, ex-conselheira tutelar e ex-integrante do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (Cedica), explicando que a rede de proteção está preparada para entrar em casas empobrecidas, mas tem dificuldades de cruzar os muros das classes mais altas.
Quantos Bernardos existem entre nós? Se supõe que em uma cidade pequena como Três Passos (ou Tapera), um descaso tão grande com um incapaz seria difícil de acontecer. Toda a cidade sabia do abandono psicológico que o menino sofria, mas infelizmente, poucos fizeram alguma coisa para protegê-lo. O que nos faz lembrar de Luana Stafforti de apenas 10 anos de idade, vitimada pela madrasta, aqui mesmo, em Tapera. A madrasta foi presa em flagrante logo depois de atingir Luana na cabeça com um rolo de massa e foi condenada a 22 anos de prisão.
Quantas Luanas, Bernardos e Isabelas existirão por aí? É mais fácil ignorar, fazer de conta que não vê o descaso, o abuso, do que passar por enxerido, fofoqueiro. Não se prega aqui que todos cuidem da vida de todos, mas as crianças sempre devem ser protegidas da barbárie humana. Para que não hajam mais Luanas, Bernardos e Isabelas.
Postado por WM Internet
as 09:52
e tem
7 comentarios >
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Saudades Luana....
madrasta e padrasto tenho sempre um pé atrás, se escapam muito pouco os que prestam e nesses casos acima então...cruzes são bichos peçonhentos, ter coragem de fazer mal para uma criança que não pode se defender, cadeia é muito pouco...revoltada
É válido o post como alerta, mas eu acho que poderia ter sido poupado o nome da Luana, os familiares vão se sentir desconfortáveis nos dias de festa de páscoa em relembrar deste fato lamentável, que devem estar tendando superar.
Culpa da sociedade negligente, que beneficia os abastados.
A morte não é nada.
Eu somente passei para o outro lado do Caminho.
Eu sou eu, vocês são vocês.
O que eu era para vocês, eu continuarei sendo.
Me dêem o nome que vocês sempre me deram, falem comigo como vocês sempre fizeram.
Vocês continuam vivendo no mundo das criaturas, eu estou vivendo
no mundo do Criador.
Santo Agostinho
Os familiares vão lembrar sempre da Luana, idependentemente do dia, aliás, nas datas especiais lembram mais ainda, pois eram dias de alegria, de reunir a família toda!!!
Infelismente as coisas tem que acontecer pra dar importancia aos fatos. Se o inocente Bernardo não tivesse procurado ajuda, agora vem dizer que lamentam o desfecho da historia. A realidade é que promotoria, concelho tutelar defende menores infratores que matam, e fazem de tudo o que se possa imaginar que me da ancia de vomito relatar aqui, mas esses sim que são protegidos e ganham direitos e regalias. É revoltante, agora no caso do Bernardo onde deveriam sim atuar investigar, investigar, investigar......investigar, porque a ponto de uma criança procurar ajuda não é normal, ela deveria de estar no limite dos limites, mas o que foi feio? Nada, foi colocado a sugeira em baixo do tapete. O que realmente deveria ser investigado não foi, realmente se tivessem feito um trabalho a fundo com vontade o querido Bernardo estaria vivo, mas o que de fato deveria ser investigado, investigado, investigado não é. Desculpa, mas indignação é pouco.
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