Durante o réveillon é só alegria, mas no dia seguinte as consequências dos exageros da noite se fazem sentir. É a famosa ressaca de ano novo, que incomoda muita gente.

Grande parte da sensação ruim da ressaca é produzida pela ação de uma substância tóxica, que não é o álcool. Quando consumido em doses exageradas, o fígado não consegue metabolizá-lo por completo. Como resultado da quebra incompleta do álcool, sobram quantidades prejudiciais de uma substância tóxica chamada etanal (ou acetaldeído). Ele provoca dor de cabeça, taquicardia, tontura e náusea – ou seja, mal estar generalizado. A melhor maneira de combater seus efeitos é tentar diluí-lo. O ideal é muita hidratação: muita água, água de coco e sucos. 

Frutas também ajudam na limpeza do fígado, como a pera, que é rica em vitaminas do complexo B, ou o abacaxi e o mamão que contem enzimas digestivas. Os sucos ricos em vitamina C (laranja, acerola, cenoura e limão) também contribuem para amenizar os sintomas da ressaca.

O refrigerante não ajuda a melhorar a ressaca, porque contém uma quantidade exagerada de sódio, substância que contribui para seu efeito diurético. Além do sódio, a cafeína pode irritar o estômago. Pelo mesmo motivo, o café também é desaconselhado por especialistas. Os chás de camomila, erva-cidreira, hortelã e  erva-doce são uma boa opção.

Se nada disso resolver, volte para a cama. Para recuperar a energia, o corpo precisa de repouso. Por isso, o exercício físico não é recomendado para combater a ressaca. Os especialistas consideram uma loucura fazer exercício físico para curar a ressaca.

Outros especialistas, como neste artigo em inglês, sugerem que as dietas desintoxicantes tem pouco ou nenhum efeito sobre o corpo.  A boa notícia é que o consumo moderado e ocasional de álcool pode ter um efeito protetor no organismo. Estudos populacionais têm mostrado que abstêmios e aqueles que bebem álcool em excesso têm uma expectativa de vida menor do que as pessoas que bebem moderadamente e em pequenas quantidades.