Não é nenhuma novidade, mas não custa lembrar o estudo realizado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) que mostra que o Brasil é o país com a maior carga tributária em toda América Latina e Caribe. Os brasileiros pagam o equivalente a 33,4% do tamanho da economia em taxas e impostos. O feijão, o arroz, o desodorante e até o papel higiênico que compramos no supermercado fazem parte da imensa lista de produtos que poderiam ser mais baratos não fosse a carga tributária.
E agora, no mês de janeiro, estamos sujeitos a um novo aumento por conta de impostos. Uma decisão do STF impôs às operadores de telefonia o pagamento de ICMS sobre a assinatura de planos de telefonia. Quem vai pagar esta conta? Logicamente que todos os cidadãos que utilizam o serviço. Enquanto isso, sofremos para receber em troca o que é uma obrigação do Estado. Os serviços básicos como saúde e educação são muito precários e estão custando muito caro à sociedade.
Outro estudo, desta vez realizado pelo Sindifisco, Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal, revela que uma defasagem na tabela do IR (Imposto de Renda) não corrigida pelo índice de inflação da ordem de 83,12% desde 1996, considerando a inflação registrada no período. Conforme o estudo, “se a tabela fosse corrigida pelos índices de inflação acumulados, a faixa de isenção para o Imposto de Renda seria até R$ 3.460,50. Hoje, estão isentos todos os que têm renda tributável mensal acima de R$ 1.903,98. Esse atraso na correção indiretamente aumentou o imposto de renda.
Enfim, enquanto a luta de ricos contra pobres, negros contra brancos, e toda sorte de diferença era incentivada, quem ganhava mesmo era o Estado, sempre arrecadando mais de todos os brasileiros.
Postado por WM Internet
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