Administrado por assessores do vereador Wambert Di Lorenzo (PROS), espaço também era utilizado para incentivar depredação e o roubo de controladores de velocidade.
Quatro pessoas foram indiciadas por terem incitado agressões a agentes da Empresa Pública de Transportes e Circulação (EPTC) e sugerido destruição e roubo de equipamentos de fiscalização, em Porto Alegre. O caso, investigado pela Coordenadoria de Recursos Especiais da Polícia Civil, é referente a um grupo de WhatsApp criado por assessores do vereador Wambert Di Lorenzo (PROS). O inquérito chegou ao Judiciário nesta terça-feira.
Conforme o delegado Marco Antonio Duarte de Souza, nenhum dos indiciados compõe a equipe direta do parlamentar. A investigação começou no início do ano, quando foram postados vídeos de agressões contra agentes públicos em outros estados, com o incentivo de participantes do grupo, que é aberto.
Os quatro foram indiciados por apologia e incitação ao crime, mas o inquérito não se refere a avisos sobre barreiras da Balada Segura, prática também recorrente no grupo de WhatsApp. Mesmo que detenções já tenham ocorrido no Rio Grande do Sul, Souza entendeu que não há base legal para indiciamentos nesse sentido.
“Entendo que não é crime (avisar sobre as blitze), fiz análise jurídica e não há amparo na legislação. Podemos discutir em termos de moral e ética, podemos achar errado, mas não é crime”, sustenta.
Conforme o vereador Wambert Di Lorenzo, o grupo “De olho na EPTC” busca “fiscalizar abusos” da empresa, e nunca teve por intenção a divulgação das blitze. “Quero que os membros do grupo se abstenham de falar de blitz, mas vamos permanecer firmes fiscalizando a EPTC. Não recuem nessa vergonha que é a EPTC. Esse é meu trabalho de vereador”, disse.
Postado por WM Internet
as 11:56
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