BBom, Telexfree e mais onze empresas
são investigadas por pirâmide financeira
A juíza substituta da 4ª Vara Federal de Goiânia, Luciana Laurenti Gheller, acatou pedido enviado pelo procurador Hélio Telho, do Ministério Público Federal de Goiás e bloqueou os bens da BBom.
Foram congelados cerca de 300 milhões de reais e a transferência de quase cem carros, dos quais duas Ferraris, um Rolls Royce e quatro Lamborghinis. Chamou a atenção na investigação é o rápido aumento do faturamento da BBom: subiu de 300 mil reais em 2012 para receita líquida de 100 milhões de reais em três meses.
Além da BBom e da Telexfree outras onze companhias estão sendo investigadas pelo crime de criação de pirâmide financeira através de força-tarefa de promotores e procuradores do Ministério Público de diversos estados entre eles Goiás, Espírito Santo, Acre, Santa Catarina, Rio Grande do Norte, Ceará e Pernambuco,
Eram nove até a semana passada, quando o MP gaúcho começou a investigar as empresas Nnex, Multiclick, Priples e Cidiz.
"Os esforços são conjuntos porque a rapidez com que essas operações se propagam é absurdamente rápida, especialmente por causa das redes sociais", explicou o promotor. "Se comprovada essa prática em outras empresas, uma ação pública será ajuizada", afirmou Telho.
O promotor aconselha os envolvidos a guardar todos os comprovantes das operações que fizeram com as empresas - contrato, depósitos e pagamentos - para serem ressarcidos, pelo menos, de parte do dinheiro investido, conforme determinar a Justiça.
O promotor lembra que a prática de pirâmide financeira é crime e dá algumas dicas:
- Que os indivíduos desconfiem de qualquer empresa que ofereça ganhos altos em um curto espaço de tempo.
- Recomenda pensar muitas vezes antes de se envolver com uma empresa que diz praticar 'marketing multinível', mas pede dinheiro para aceitar o associado. Há uma diferença importante entre o modelo de negócios denominado 'marketing multinível' ou 'marketing de rede', e o golpe conhecido por pirâmide financeira.
No caso do 'marketing multinível', trata-se de modelo comercial sustentável e legal, no qual o integrante da rede ganha pela venda de produtos ou serviços - e não pelo recrutamento de outros vendedores. Ou seja, seu faturamento será proporcional à receita gerada pelas vendas - a base da sustentabilidade do negócio - e não pelo número de integrantes investindo no negócio.
Na 'pirâmide financeira', os participantes são remunerados somente pela indicação de outros associados, sem levar em consideração a real venda de produtos. Assim, a sustentabilidade do negócio fica comprometida, pois sua base é essencialmente o pagamento dos associados e, em algum momento, atrair novos participantes se torna matematicamente impossível. "O dinheiro que entrava na BBom, por exemplo, era pra pagar o lucro das pessoas que entraram primeiro. Esse tipo de empresa é insustentável a longo prazo", disse Telho, ao explicar que a companhia pode rapidamente falir se a entrada de novos associados é interrompida.
Fonte: Veja
Postado por WM Internet
as 10:52
e tem
1 comentarios >
|
mas bbom ta pagando aos seus assoçiados.
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