Interessante discussão relacionada a bioética vem por aí. Cresce, no Brasil e no mundo, a desconfiança em relação as vacinas. Há celebridades dizendo na televisão americana: “As vacinas fizeram meu filho desenvolver autismo e outras doenças”. Há uma desconfiança em relação ao mercúrio usado nas vacinas e o Governo dos EUA sempre negou a ligação entre autismo e vacinas.
O bem coletivo está acima dos direitos individuais? O Estado pode obrigar as pessoas a se vacinar? É crescente o número de pessoas da área médica que contra-indicam a vacinação contra a gripe no Brasil, por exemplo, citando os efeitos adversos da vacina. A proteção da vacina contra a gripe não é de 100%, chega a cerca de 60%, e isso pode passar uma desconfiança que a indústria farmacêutica estaria ganhando em cima de uma vacina pouco eficaz.
O filósofo americano Arthur Caplan defende que quem não toma vacina deveria ser processado. O especialista em bioética diz que surtos de sarampo, caxumba, coqueluche – doenças que podem ser prevenidas – estão mais frequentes. Se prosseguirmos com essas taxas de não vacinação, em dez anos teremos novas epidemias, nos níveis das décadas de 1940 e 1950, anteriores às vacinas. Retrocederemos mais de 60 anos. Ele diz que é uma ironia, mas as vacinas foram vítimas de seu próprio sucesso. Elas são tão eficazes que fazem as pessoas superestimar os pequenos riscos de tomá-las, porque não veem as doenças.
O direito individual está acima do bem comum? Muitas questões como essa nos foram feitas ao longo dos anos. O direito do fumante era maior do que o do não fumante até bem pouco tempo atrás. As questões éticas colocam nossos valores em xeque diariamente.
Postado por WM Internet
as 10:53
e tem
1 comentarios >
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Eu tomo vacina pra gripe todos os anos,só sendo muito ignorante pra não tomar.Mas o mundo ta cheio deles.
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