Corre pela internet uma campanha muito singela, logicamente não patrocinada por grandes empresas, sem grande marketing:
"Façamos o seguinte para o Natal: vamos comprar os presentes de pequenas empresas e autônomos. Da vizinha que vende o catálogo, de artesãos que fazem bijuteria ou boa arte, da amiga que tem uma loja no bairro, do pasteleiro que faz doces artesanais, do rapaz que tem uma banca no mercado... Façamos o dinheiro chegar às pessoas comuns e não às grandes multinacionais. Assim haverá mais gente a ter um melhor Natal. Apoiemos a nossa gente!"
Pequenos negócios geram muitos empregos. Em Nova York há uma campanha contra a entrada do Walmart na cidade, pois a abertura de um Wal-mart causa o fechamento de muitos pequenos negócios locais. Um novo Wal-Mart na cidade significa ruína para farmácias, mercados, lojas de artigos esportivos locais, etc. Um estudo descobriu que em uma região específica dos Estados Unidos, quando um Wal-Mart abre, três outros varejistas fecham dentro de dois anos e quatro fecham dentro de cinco anos.
Enquanto o Wal-Mart pode empregar 300 pessoas com salários baixos, outras 250 pessoas que trabalham no varejo com salários mais justos perdem seus empregos dentro de cinco anos. O Walmart força fabricantes a serem mais eficientes, às vezes levando estes fornecedores a sair do país ou pressionando os trabalhadores a baixarem seus salários. É uma equação difícil de resolver: preços baixos, salários achatados, empregos fora do país, globalização.
Quem diria que, ao fazer uma simples compra de Natal, você pode estar fazendo política, não é mesmo?
Marcadores: Cidade, Política
Postado por WM Internet
as 09:49
e tem
1 comentarios >
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a ideia até que é razoavel,nao sei se funciona...
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