Aconteceu no começo do ano, mas o exemplo é tão significativo que cale a reflexão. O atleta queniano, Abel Mutai, medalha de ouro nos 3.000 m com obstáculos em Londres, estava prestes a ganhar a corrida. Mas parou no lugar errado, achando que tinha alcançado a linha de chegada. Ivan Fernández Anaya, o segundo colocado, se aproximou e, em vez de ultrapassá-lo, alertou o líder sobre o equívoco e o conduziu para confirmar sua vitória. Em outras palavras, Ivan negou-se a conquistar a prova.
Ele estava a 10 metros da bandeira da chegada e não quis aproveitar a oportunidade para acelerar e vencer.
Gesticulando, para que o queniano compreendesse a situação e quase empurrando-o levou-o até o fim, Ivan Fernandez deixou o colega vencer a prova como iria acontecer se ele não tivesse se enganado sobre o percurso.
Ivan, que é considerado um atleta de muito futuro (campeão da Espanha nos 5.000 metros, na categoria há dois anos) ao terminar a prova, disse: “Ainda que tivesse me dito que ganharia uma vaga na Seleção espanhola para disputar o Campeonato Europeu, eu não teria me aproveitado . Acho que é melhor o que eu fiz do que se tivesse vencido nessas circunstâncias. E isso é muito importante, porque hoje, como estão as coisas em toda sociedade, no futebol, no sociedade, na política, onde parece que vale tudo, um gesto de honestidade vai muito bem. “
O que chamou a atenção de todos foi algo que deveria ser básico no ser humano, mas tem sido exceção: a honestidade.
Postado por WM Internet
as 08:21
e tem
2 comentarios >
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felizes são os que sabem vencer sem se aproveitar de de enganos dos outros, com certeza, a vitória dele foi maior que a do primeiro colocado, sua vitória foia de sua consciencia em paz. Parabéns.
Novo? Isso acontece milhares de vezes por dia, apenas os fatos passam anônimos ou mesmo ignorados. As pessoas são essencialmente bondosas, e os aproveitadores são minoria. Quando se perde algo de valor e nos devolvem após encontrar é um exemplo. Muitos também,como eu, preferem o anonimato aos louros do reconhecimento. Tem gente que acredita ser natal o ano inteiro, já que agora tanto se prega paz, fraternidade e generosidade com todos. Vale o exemplo para reflexão da minoria nem tão honesta assim.
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