Nem bem foi discutido o caso do juiz que sofreu racismo em Bento Gonçalves, outra polêmica surge no cenário gaúcho. Desta vez é no Poder Judiciário. O repórter Mauricio Tonetto publica na edição de ontem do jornal Zero Hora, da RBS, a surpreendente reportagem que conta a história da juiza Sonáli Zluhan.
Conhecida no meio jurídico como "Iraque" pela violência dos réus que julga, a 1ª Vara Criminal do Tribunal do Júri de Porto Alegre é alvo de polêmica desde 21 de janeiro deste ano devido à atuação da juíza Sonáli da Cruz Zluhan, 54 anos, uma magistrada de perfil liberal. Designada por tempo indeterminado para o lugar de Volnei dos Santos Coelho, agora na Corregedoria do Tribunal de Justiça (TJ), ela já revogou as prisões de 31 réus no período de atuação, alguns de alta periculosidade.
Alinhada ao direito alternativo, que recomenda que a aplicação de uma lei deve levar em conta o contexto social de cada caso, Sonáli Zluhan fez com que 20 presos voltassem às ruas - 11 dos 31 cumprem pena por outros crimes e seguiram detidos - em pouco mais de um mês em Porto Alegre. Na maioria dos casos, eles respondem por delitos como homicídio doloso, formação de quadrilha, tráfico de drogas e receptação.
Você concorda com a juíza que estas pessoas são vítimas da sociedade? A lei deve ser abrandada para estas pessoas ou a lei deve ser igual para todos e aplicada com rigor? A onda de linchamento que varre o país tem ou não a ver com esta questão? Veja a matéria completa da ZH com alguns exemplos de presos que a magistrada liberou e que, infelizmente, voltaram a delinquir.
Postado por WM Internet
as 10:50
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