Segundo a Rádio Uirapuru, uma manobra do advogado suspenso pelo OAB, Maurício Dal Agnol, apontado como líder de uma quadrilha que lesou mais de 30 mil clientes no Rio Grande do Sul, trancou no Tribunal de Justiça do Estado-TJRS processo que pede o bloqueio de seus bens. O réu, através de um de seus advogados, Márcio Isler Marcondes de Albuquerque ajuizou no dia 20 de abril último, uma ação de suspeição contra a juíza Luciane Bertoni Tieppo por supostamente estar agindo parcialmente no processo.
A suspeição é um pedido afastamento do processo da juíza da 4ª Vara Cível da Comarca de Passo Fundo, já que deferiu medidas austeras contra Dal Agnol como a aplicação de multa diária equivalente a R$ 500 mil pelo descumprimento da ordem de apresentação da lista dos clientes do escritório, na ação cautelar movida pelo Ministério Público em março. O advogado do réu alega que a juíza teria inimizade com seu cliente e estaria agindo com parcialidade no caso.
Diante disso, solicitou que a juíza determine a remessa dos autos ao substituto legal. A juíza Luciane Bertoni Tieppo não aceitou o pedido de suspeição, afirmando que antes de mais nada, a alegada inimizade é de todo absurda, pois sequer conhece o réu, nunca tendo sequer conversado com o mesmo. Assim, prossegue a magistrada: “não possui relação nenhuma com o mesmo, nem amizade e muito menos inimizade.” Assim, afirma a alegação de grave inimizade é inconsistente.
Com isso, o caso foi parar no Tribunal de Justiça. O pedido deveria ter sido julgado no último dia 28, mas o advogado do réu pediu a retirada da pauta da ação, pois teria outras audiências em Curitiba na mesma data. O pedido foi aceito e não há nova data marcada para o julgamento. Diante disso, os pedidos liminares formulados pelo promotor Paulo Cirne e o processo estão parados desde abril.
Segundo as informações, todos os valores divulgados pela Operação Carmelina como existentes nas contas bancárias do advogado suspenso já foram retiradas e não há nenhum bem a garantir as futuras indenizações das vítimas, valor que hoje já supera R$ 60 milhões apenas em processos ajuizados em Passo Fundo.
Créditos: Jonatha Caputo Leia matéria completa na Rádio Uirapuru
Postado por WM Internet
as 21:17
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Ladrão Vagabundo
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