A Selfridges, uma das mais tradicionais lojas de departamentos de Londres, anunciou que não vai mais oferecer garrafas d’água plásticas nem nas suas gôndolas, nem nos seus restaurantes. Cerca de 400 mil unidades descartáveis deixarão de ser comercializadas a cada ano. A empresa sugere que seus clientes tragam garrafas recarregáveis para encher num dos bebedouros instalados na loja. Trata-se de uma iniciativa educativa em parceria com ONGs britânicas e que visa alertar para os problemas da geração de resíduos e da poluição dos oceanos. Além da Selfridges, há outros casos isolados de empresas, instituições e cidades que baniram as garrafas plásticas, ao menos parcialmente.
No Canadá, as garrafas já foram banidas por uma comunidade indígena e pela prefeitura Toronto, que não autoriza a sua venda na maioria dos parques e outras áreas públicas desde 2012. Naturalmente, as fabricantes de embalagens PET e de água mineral têm combatido ruidosamente tais iniciativas.
Um dos seus principais argumentos contra a proibição da venda de garrafinhas é que isto está obrigando os consumidores a comprar bebidas menos saudáveis. Na semana passada, elas divulgaram estudo recém-publicado pelo American Journal of Public Health que lhes é favorável. A pesquisa avaliou os desdobramentos da proibição da venda das garrafinhas em um de seus campus (um dentre duas dezenas de campus americanos que adotaram a medida). Elas concluíram que a proibição fez crescer consideravelmente a venda de refrigerantes.
Postado por WM Internet
as 12:07
e tem
0 comentarios >
|
Postar um comentário
Não serão aceitos comentários com palavrões e acusações pessoais. Por favor colaborem.
Voltar ao blog