Uma anomalia climática que sempre foi entendida como altamente prejudicial, está sendo vista pelo governo de São Paulo como a salvação para o colapso hídrico que a região sofre. O El Niño que ganha intensidade desde que ressurgiu no Oceano Pacífico, em março deste ano, durará pelo menos até o segundo trimestre de 2016. Além de longo, o aquecimento anormal das águas entre a Oceania até a costa do Peru, pode ser um dos mais intensos da história e trazer um volume de chuvas também anormal para São Paulo, amenizando a crise por falta d’água em suas represas. Os reservatórios paulistas podem deixar o volume morto, principalmente alguns considerados cruciais para o abastecimento como de Paraibuna, Jaguari e da Cantareira. Embora as ilhas de calor existentes em toda a extensão do eixo Rio-São Paulo possam também levar as células de tempestades a se precipitarem com grande violência sobre as cidades. Como já vem ocorrendo em algumas localidades, antecipando uma caraterística típica do verão.
Os cientistas, entretanto, desconhecem os efeitos combinados entre o mega El Niño, os extremos climáticos surgidos com o aquecimento global e os níveis de degradação do meio ambiente natural, como a devastação da floresta amazônica e da própria Mata Atlântica, sobre o clima no sudeste do Brasil. Uma condição é certa, o volume de grandes tempestades tende a aumentar significativamente no verão.
Postado por WM Internet
as 08:59
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