Em Buffalo, ainda não nevou este ano. Um jornal de Duluth, Minnesota, noticiou que a temperatura estava 40ºC acima de zero, não abaixo. E em Miami banhistas estão ficando dentro de casa durante o que já é o terceiro dezembro mais chuvoso na história local. O que está acontecendo com o clima? É o fenômeno chamado El Niño, que está ocorrendo agora com as temperaturas de águas do oceano mais elevadas nas porções leste e central do Pacífico, próximas ao Equador. Seus efeitos deixarão o Nordeste dos EUA mais quente que o usual, o Meio-Oeste mais seco e o Oeste e o Sul mais úmidos.
E os cientistas têm um recado para todos que estão se preparando para os eventos de um dos fenômenos El Niño mais forte já registrado: acostumem-se. Enquanto o El Niño oscila em um ciclo mais ou menos anual, outra dinâmica na temperatura das águas do Oceano Pacífico, conhecida como a Oscilação Decadal do Pacífico (PDO, na sigla em inglês), tem o potencial de acelerar o aquecimento global e aumentar a severidade dos episódios de El Niño, disseram cientistas.
Agora, cientistas estão começando a imaginar se o período de 15 anos de relativa calma do El Niño está chegando ao fim, marcando o início de uma era mais quente, com mais tempestades, semelhante às de 1980 e 1990. “É mais provável que teremos uma mudança de fase e permaneceremos em território positivo”, disse Kevin Trenberth , do Centro Nacional para Pesquisa Atmosférica dos EUA em Boulder, Colorado, observando que enquanto uma transição decadal estava longe de ser uma garantia, as chances a favor são de aproximadamente 2 para 1. No Brasil, o El Niño pode trazer, entre outros efeitos, chuvas acima da média no Sul e tempo mais seco no Nordeste.
Postado por WM Internet
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