Suspeito de matar a pastora Marta Maria Kunzler da Silva, de 63 anos, em investigação da Polícia Civil, o marido foi solto após ter habeas corpus concedido pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS), nesta quinta-feira. O órgão entendeu que a decisão da comarca de Montenegro, no Vale do Caí, em decretar prisão temporária não foi bem fundamentada e determinou a soltura. O TJ-RS espera denúncia do Ministério Público sobre o caso.
A Polícia Civil finaliza o inquérito da morte da pastora e vai indiciar os criminosos por homicídio qualificado, além de pedir a prisão preventiva dos quatro envolvidos no caso. Durante as investigações, o delegado Eduardo de Azeredo concluiu que o crime foi cometido pelo marido, de 38 anos, e pelo amante dele, de 22 anos, com o auxílio de dois amigos da dupla.
Marta foi assassinada em 14 de junho, no dia do aniversário dela, após chegar em casa de um culto. Conforme Azeredo, inicialmente o marido relatou que a mulher foi vítima de um latrocínio (roubo seguido de morte), mas foram encontrados elementos que trouxeram contradições à versão. Com o auxílio de imagens de câmeras de monitoramento, o delegado viu o momento em que os dois amigos do marido entraram na residência de Marta, por volta das 20h40min, e também quando eles deixaram o local de carro, junto com o amante, após o crime.
Além do marido, o amante dele e um dos amigos foram presos preventivamente. O outro criminoso segue foragido. Ainda não há conclusão sobre a autoria do crime, já que o companheiro da vítima negou participação. O amante confessou o crime, mas disse ter ficado na garagem da casa e negou a intenção de matar a pastora. Para o delegado Eduardo de Azeredo, tudo leva a crer que o marido queria ficar com os bens de Marta e viver com o amante.
Fonte Correio do Povo
Postado por WM Internet
as 21:52
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