A chegada do inverno e a queda na cobertura vacinal em todo o Brasil acendem um alerta: além do risco da volta de doenças já erradicadas no país, como sarampo e poliomielite - pacientes com caxumba também voltam a elevar a procura por atendimento em emergências de hospitais e postos de saúde.
O Ministério da Saúde não tem dados consolidados sobre a doença no Brasil, já que ela não é de notificação compulsória, ou seja, as unidades de saúde não são obrigadas a registrar quantos casos atendem.
No entanto, informações coletadas de veículos de comunicação e secretarias da saúde revelam que ao menos seis Estados - São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Sergipe e Amazonas - registram surtos cada vez maiores da doença desde 2016.
As vacinas contra a doença são a tríplice viral ( que imuniza contra sarampo, caxumba e rubéola) e a tetra viral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela), que estão no Calendário Nacional de Vacinação. Mas mesmo quem já tomou pode estar desprotegido contra a doença, de acordo com especialistas.
De acordo com especialistas, essa desproteção ocorre porque a vacina normalmente tem uma eficácia menor contra esta doença em comparação às outras doenças contra a qual é utilizada - e que tende a diminuir com o tempo.
As duas doses da vacina tríplice viral protegem muito bem para o sarampo e muito bem para a rubéola, mas têm uma eficácia mais baixa para caxumba - cerca de 60% com uma dose só e 80% com duas doses. E essa eficácia se perde com os anos.
Postado por WM Internet
as 14:37
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