Se você nunca usou, certamente se lembra delas. Febre de tempos em tempos, as pulseirinhas de silicone coloridas costumam ser usadas para demonstrar apoio a uma causa, ao time favorito ou simplesmente porque viraram moda por algum motivo inexplicável. Agora, os pesquisadores demonstram que essas pulseiras podem servir a um propósito diferente. Simples e aparentemente bobinhas, elas podem atuar como dispositivos que controlam a exposição de uma pessoa à poluentes nocivos do cotidiano, ao longo de um dia, semana ou até meses. O silicone age como uma esponja, absorvendo uma variedade de compostos a partir do ar.
Por conta dessa propriedade, pesquisadores da Universidade de Oregon resolveram monitorar a gama de compostos que as pessoas inalam em ambientes diferentes e ver se é possível identificar potenciais efeitos na saúde. O estudo foi publicado no periódico científico Environmental Science & Technology. Antes de equipar os voluntários com os braceletes, os pesquisadores tiveram que remover os produtos químicos que são introduzidos no silicone durante a fabricação. Trinta voluntários usaram as pulseiras Oregon State laranja e branco por um período de 30 dias. Ao término do período, 49 compostos foram encontrados nelas, incluindo retardadores de chama, pesticidas de uso interno, tais como medicamentos anti-pulga para animais de estimação, nicotina e vários produtos químicos utilizados em cosméticos e fragrâncias.
Leia mais sobre o uso de pulseiras de silicone como detector de agentes poluentes no site Ibirubá Florestal
Postado por WM Internet
as 10:02
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