Pela primeira vez em sua história, a Jornada Nacional de Literatura desiste de uma edição por falta de patrocínio. O orçamento inicial era de R$ 3,5 milhões, valor que poderia ser captado por meio das leis Rouanet e de Incentivo à Cultura (RS). Com as dificuldades iniciais, diminuíram para R$ 3 milhões. Depois, para R$ 2,5 milhões. Não adiantou.
Nunca foi fácil organizá-la e, nas últimas três décadas, houve momentos em que Tânia Rösing, a idealizadora e coordenadora do evento, pensou em se resignar. Mas, mesmo aos trancos e barrancos, as lonas de circo eram montadas ano sim, ano não no campus da Universidade de Passo Fundo, para que 18 mil crianças e adolescentes e entre 3 mil e 5 mil professores pudessem participar de encontros com escritores e pesquisadores.
“Eu sempre dizia que o impossível não existe. Este ano, ele se fez presente”, disse Tânia Rösing ao Estado.
O anúncio foi feito ao Estadão e a imprensa passofundense reagiu. A Rádio Uirapuru, na semana passada, já tinha anunciado a possibilidade do cancelamento, mas o cancelamento oficial foi para um veículo de comunicação de São Paulo - O Estadão. Veja matéria da Uirapuru - Cancelamento da Jornada de Literatura é feito em jornal de São Paulo e revolta imprensa da cidade.
Postado por WM Internet
as 11:38
e tem
3 comentarios >
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Gastar 3,5 milhões numa "feira do livro"!!??? Tem mais que cancelar mesmo...nem que seja no Diário da Manhã do Acre!
O Impossivel não existe? Não no Brasil.
Acho que existem muitas outras formas de desenvolver o hábito da leitura menos dispendiosas. Uma delas é a caravana da leitura aqui de Tapera. Qdo se quer, sempre se dá um jeito de se adequar as situações, principalmente em época de corte de gastos. Não que a jornada fosse inútil, mas pode-se sobreviver sem ela.
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