Os maiores icebergs que se rompem na Antártida, inesperadamente ajudam a retardar o aquecimento global já que eles se derretem no gélido oceano austral, afirmou um grupo de cientistas na segunda-feira (11). Os raros icebergs do tamanho de Manhattan, que podem se tornar mais frequentes nas próximas décadas devido às mudanças climáticas, liberam um grande rastro de ferro e outros nutrientes que agem como fertilizantes para as algas e outros organismos semelhantes a minúsculas plantas no oceano.
À medida que crescem, vão extraindo o dióxido de carbono da atmosfera, um aliado natural dos esforços humanos para limitar o ritmo da mudança climática, causada pelas emissões de gases do efeito estufa. O oceano floresce na esteira de icebergs gigantes da Antártida que absorvem de 10 a 40 milhões de toneladas de carbono por ano, estima o estudo, mais ou menos o equivalente às emissões anuais de gases de efeito de estufa pelo homem em países como a Suécia ou a Nova Zelândia. Até agora, o impacto da fertilização do oceano a partir do fim de icebergs gigantes, definido como pedaços de gelo flutuantes a mais de 10 milhas náuticas (18 quilômetros) ou quase o tamanho de Manhattan, era considerado pequeno e localizado. “Ficamos muito surpresos ao descobrir que o impacto pode se estender até 1.000 quilômetros”, dos icebergs, disse o professor Grant Bigg, da Universidade de Sheffield, um dos autores do estudo publicado na revista Nature Geoscience, à Reuters.
Postado por WM Internet
as 22:55
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