O corpo do taperense Dionei Corazza, agricultor, de 48 anos que estava desaparecido desde o dia 27 de junho foi encontrado enterrado nesta sexta-feira (19) em sua propriedade no interior de Arroio Grande, no Sul do Rio Grande do Sul. As investigações da polícia apontam que dois funcionários da vítima, encomendaram o crime, devido a dívidas que o patrão teria com eles.
Segundo o
G1, as investigações da polícia apontam que dois funcionários da vítima, identificada como Dionei Corazza, encomendaram o crime, devido a dívidas que o patrão teria com eles.
"Os dois funcionários combinaram a morte", disse ao G1 o delegado Jaimes dos Santos Gonçalves, responsável pelo caso. Segundo o policial, os funcionários chegaram a contratar um "pistoleiro" que iria ganhar R$ 2 mil pelo crime. Entretanto, ele só teria recebido R$ 100.
Os três foram localizados nesta sexta-feira (19) e prestam depoimento à polícia. Um funcionário e o atirador foram ouvidos em Arroio Grande e o outro funcionário em Rio Grande. Há 10 dias, um informante contou à polícia detalhes do crime. "Chegamos ao executor e o escutamos. Ele confessou a prática do crime e delatou os outros dois. Um deles confessou, e o outro seria ouvido em Rio Grande." Um deles disse que o patrão devia R$ 14 mil de uma safra colhida na propriedade.
Após os depoimentos, a polícia vai pedir a prisão temporária dos três. "Queremos conseguir mais detalhes e enviar (o pedido) para a análise da Justiça."
O crime ocorreu no mesmo dia da comunicação do desaparecimento, no dia 27 de junho, na localidade de Chasqueiro, a 25 quilômetros da cidade. O "pistoleiro" e um dos funcionários bateram na porta da casa principal e já deram um tiro. Em seguida, foram dados outros dois disparos de uma arma de caça calibre 28. Entretanto, Corazza resistiu, e em seguida foi degolado com uma faca dentro de sua casa.
Conforme o delegado, o "pistoleiro" fugiu do local. O outro funcionário, que não participou do crime, estava na casa do caseiro e foi chamado. Ele e o outro enterraram o corpo perto de uma torre.
Dupla teria vendido objetos após crime
Após o crime, a dupla passou a pegar os pertences da vítima, como o trator utilizado na propriedade. Um deles ficou na propriedade e outro foi para Rio Grande. Segundo o delegado, eles disseram que Corazza poderia estar foragido ou ter dívidas. "Simularam que a vítima tinha ido para o Uruguai", complementou.
Após uma denúncia, o delegado foi até o local. "Tinha sangue no local. Além disso, coletei DNA", observa Gonçalves. Em seguida as investigações se intensificaram e levaram até o "pistoleiro".
Nesta sexta-feira, a polícia apreendeu as duas espingardas e a arma. Os três vão responder por homicídio triplamente qualificado, por motivo torpe, fútil e recurso que impossibilitou a defesa. Além disso, os dois funcionários vão responder por ocultação de cadáver.
Fonte -
G1
Senhor quanta maldade!!!! Quantos casos dessa natureza aconteceram e estão acontecendo nessa região e demais regiões vizinhas!!!!Tapera,Espumoso,Selbach. Cidades pequenas e pacatas ótimas de se viver mas com pessoas desumanas. Lamentável! Muito triste!!!!!
Meus pêsames a familia e a prof Juliana
So pra lembrar. Este fato aconteceu no municipio do Arroio Grande, adiante de Pelotas, proximo a Jagarao, frontera com o Uruguai.
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