A pergunta do treinador de Zanetti, Marcos Goto, questiona e esclarece a conquista de medalhas pelos atletas brasileiros.
O Programa Atletas de Alto Rendimento que contrata com base nos resultados esportivos e abraça esses atletas é uma parceria dos ministérios de Esportes e da Defesa inspirada nas experiências de países como Alemanha, China, Rússia, França e Itália, que possuem iniciativas semelhantes. Criado em 2008 durante o Governo Lula, consome 18 milhões de reais por ano, entre eventos esportivos, equipamentos e salários. E tem dois objetivos: apoiar o esporte brasileiro mas, sobretudo, conquistar espaço nos campeonatos internacionais militares, eventos onde o país é a segunda potencia esportiva.
Todos os atletas têm nas Forças Armadas uma renda fixa que, somada a outras possíveis ajudas do Governo, como o Bolsa Atleta, o Bolsa Pódio ou os recursos dos patrocinadores tiram os esportistas de elite da precariedade. Além da instrução básica militar, eles recebem um salário equivalente ao de terceiro sargento (cerca de 3.200 reais brutos), contam com seguro médico e direito de usar as instalações do Exército, da Aeronáutica ou da Marinha, segundo a instituição que os contrate. Nesta Olimpíada há equipes, como a do judô, compostas exclusivamente por militares. A seleção feminina é toda da Marinha brasileira, e a dos homens é do Exército.
Então, sem entrar no óbvio mérito do programa, a resposta à pergunta do treinador fica bem evidente. São militares? Ou são atletas que são militares?
Postado por WM Internet
as 12:03
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