Um rodízio de 4 por 2 (quatro dias sem água e dois com) é a saída mais provável que está sendo estudada pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) para tentar evitar o colapso completo do Sistema Cantareira. Técnicos do governo Geraldo Alckmin (PSDB) defendem que a medida seja adotada na Grande São Paulo já a partir de março, caso a seca no maior manancial paulista continue crítica no próximo mês. Oficialmente, a Sabesp afirma que não há nenhuma definição sobre rodízio. Segundo o Estado apurou, o rodízio de 5 por 2 cogitado nesta semana pelo diretor metropolitano da Sabesp, Paulo Massato, é considerado “inviável” dentro da própria companhia do ponto de vista operacional.
A medida poderia deixar moradores de bairros mais altos continuamente sem água, conforme explica Jorge Giroldo, especialista em engenharia hidráulica e professor da Fundação Educacional Inaciana (FEI). “Vão parar de receber água automaticamente, assim que a pressão começar a ser reduzida. Os bairros de baixo, não. Vão continuar recebendo a água enquanto houver pressão, já que a água vai continuar descendo até acabar. Quando liberarem a água, vai encher as partes mais baixas da cidade para depois subir.” As declarações feitas por Massato, ao lado de Alckmin durante um evento na Grande São Paulo, na terça-feira, teriam, segundo pessoas ligadas à companhia, o objetivo de chocar a população com o cenário mais pessimista e reduzir os danos para a provável implementação de um rodízio severo, porém, “menos drástico”.
Veja matéria completa no site Ibirubá Florestal
Postado por WM Internet
as 11:30
e tem
0 comentarios >
|
Postar um comentário
Não serão aceitos comentários com palavrões e acusações pessoais. Por favor colaborem.
Voltar ao blog